Jó

Olhai para mim, e pasmai, e ponde a mão sobre a boca.

Das trevas descobre coisas profundas, e traz para a luz a sombra da morte.

Sacudirá as suas uvas verdes, como a vide, e deixará cair a sua flor como a oliveira.

E as feras entram nos esconderijos e ficam nos seus covis.

O que vós sabeis também eu o sei; não vos sou inferior.

esperavam-me como à chuva; e abriam a sua boca como à chuva tardia.

Eis que diante de Deus sou o que tu és; eu também fui formado do barro.

Acende contra mim a sua ira, e me considera como um de seus adversários.

porque seria fogo que consome até Abadom, e desarraigaria toda a minha renda.

Limpo estou, sem transgressão; puro sou, e não há em mim iniqüidade.