Cânticos

Temos uma irmã pequena, que ainda não tem seios; que faremos por nossa irmã, no dia em que ela for pedida em casamento?

Volte, volte, Sulamita; volte, volte, para que a contemplemos. Por que vocês querem contemplar a Sulamita, como na dança de Maanaim?

Eis que és formosa, meu amor, eis que és formosa; os teus olhos são como os das pombas entre as tuas tranças; o teu cabelo é como o rebanho de cabras que pastam no monte de Gileade.

Leve-me com você! Vamos depressa! Leve-me o rei para os seus aposentos! Estamos alegres e felizes por sua causa; celebraremos o seu amor mais do que o vinho. Com toda a razão você é amado!

Apressa-te, amado meu, E sê tu como o veado ou como o filho da gazela Sobre os montes de aromas.

Ah! quem me dera que foras como meu irmão, que mamou os seios de minha mãe! quando eu te encontrasse lá fora, eu te beijaria; e não me desprezariam!

O teu umbigo como uma taça redonda, a que não falta bebida; o teu ventre como montão de trigo, cercado de lírios.

Encontraram-me os guardas que rondam a cidade, Bateram-me, feriram-me; Os guardas dos muros tiraram-me o meu manto.

Formosas são as tuas faces entre as madeixas, O teu pescoço com os colares.

Volta, volta, ó Sulamita; volta, volta, para que nós te vejamos. Por que quereis olhar para a Sulamita como para a dança de Maanaim?