Leia em Bíblia Online o Livro de Salmos 78, na versão NVI (Nova Versão Internacional), e medite na palavra de Deus.
Eu hei-de abrir a minha boca para contar as instrutivas lições que nos dá a história do nosso passado.
E como os problemas que se levantaram aos nossos avós, servem para nos ensinar a nós. Coisas que já ouvimos e que sabemos bem, e que os nossos pais já nos contaram.
Por nossa parte também não deixaremos de as contar aos nossos vindouros, e de mostrar às gerações futuras as coisas pelas quais o Senhor é bem digno de ser louvado: o seu poder e todos os seus milagres.
Porque Deus deu a sua revelação a Jacob, as suas leis a Israel, e mandou que os nossos pais as dessem a conhecer aos seus filhos,
a fim de que todas as gerações que viessem a seguir as soubessem. E foi assim que tudo passou de geração em geração.
Pois era necessário que a sua esperança se baseasse em Deus, que não se esquecessem das suas obras maravilhosas, que sempre guardassem os seus mandamentos, que não fossem como seus antepassados, gente teimosa e rebelde que não soube entregar o seu coração a Deus e subordinar-lhe fielmente o seu espírito.
Pois dividiu o mar em dois e os fez passar pelo meio. Fez com que as águas se amontoassem de um lado e doutro do caminho por onde atravessaram!
Pois mesmo assim continuaram a pecar, e não tiveram medo de ali, no deserto, desafiar a severidade do Deus que está acima de tudo.
E revoltavam-se dizendo que Deus não conseguiria certamente dar-lhe uma comida decente ali naquele deserto.
E o certo é que o Senhor mandou bater numa rocha e saiu água! E era tanta que formava um rio! Mas mesmo assim continuaram na ideia deles: Sim, mas pão que seja pão, e carne verdadeira, poderá ele dar-nos?
Pois nem mesmo assim deixaram de pecar, e continuaram sem compreender, sem ligar aos milagres do Senhor.
Mas Deus, que é extremamente bondoso, perdoou-lhes a maldadee não os destruiu todos. Antes frequentemente suspendeu a aplicação do rigor da sua justiça, e da sua indignação.
Porque se lembrava de que eram meros humanos, mortais, que desaparecem num momento, como um vento que sopra e não volta.
Tantas vezes recuaram, e fizeram, conscientemente, com que o Senhor os tivesse de castigar. Depois, duvidavam constantemente do santo de Israel.
Esqueciam-se da força que tem a sua mão, e de tudo o que já tinha feito para os livrar dos adversários.
Esqueceram-se dos milagres que fez no Egipto, e das maravilhas que fez acontecer nos campos de Zoã,
E como mandou grandes enxames de moscas que cobriram a terra, e também rãs que encheram todo o Egipto!
As lagartas comeram-lhes as plantas, e os gafanhotos levaram-lhes todo o produto do seu trabalho.
Desencadeou sobre eles toda a intensidade da sua severidade e indignação; mandou-lhes a angústia.
Deu livre curso à sua cólera, e não lhes poupou a vida, mas deixou-os entregues às doenças, às pestes.
Depois tirou a vida do filho mais velho de cada família egípcia, aqueles que constituíam a força dessa raça.
E guiou-os com segurança, para não terem de recear coisa alguma. Em contrapartida, os adversários do seu povo, o mar os cobriu.
E conduziu-os até à entrada daquela terra de bênçãos que lhes tinha destinado, que com o seu poder tinha reservado para eles.
Expulsou as nações que ocupavam essa terra, e a repartiu proporcionalmente por cada uma das tribos de Israel.
Contudo continuaram a revoltar-se contra o Deus que está acima de tudo, e recusaram-se a obedecer aos seus mandamentos.
E até alguns recusaram entrar na terra prometida e foram desobedientes como os seus pais. Portaram-se tal como um arco cuja flecha se vira contra o atirador.
Fizeram levantar a cólera de Deus, levantando altares a outros deuses e fazendo imagens para adorarem.
Os seus jovens foram mortos pelo fogo, e as raparigas calaram as suas canções de noivas, antes de atingirem a idade do casamento.
Até que o Senhor se levantou, como se despertasse dum sono, ou como um guerreiro que recobra os sentidos, depois de uma noite de festa.
E David deixou as ovelhas e os cordeirinhos, para ser o pastor de Jacob, o povo de Deus, e de Israel, propriedade de Deus.